Servidores do AME e Lucy Montoro relatam cobrança de estacionamento apesar de suspensão para usuários
Funcionários criticam medida que compromete orçamento e apontam inconsistências nas justificativas do governo
Apesar da suspensão da cobrança de estacionamento para usuários do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, proposta pelo deputado estadual Ortiz Junior, servidores continuam enfrentando a exigência de pagamento para estacionar no local. A suspensão, anunciada por Ortiz Junior em suas redes sociais, ocorreu após reunião com o governador em exercício e representantes da administração dos centros de saúde, com o objetivo de proteger os pacientes de Taubaté e região de custos adicionais.
Entretanto, a assessoria de imprensa do governo do estado afirmou não ter conhecimento formal sobre a suspensão mencionada por Ortiz. A declaração levantou dúvidas sobre a efetividade da medida e a coordenação entre diferentes esferas de governo e administração.
Funcionários do AME e Lucy Montoro, que preferiram não se identificar, criticaram a continuidade da cobrança, ressaltando o impacto financeiro sobre seus salários. "Por que não estender a isenção aos funcionários? Estamos cuidando dos pacientes, mas agora temos que arcar com essa despesa, o que compromete nosso orçamento", declarou um servidor.
A empresa Via Mais Parking, responsável pela gestão do estacionamento desde 9 de janeiro, implementou a cobrança com a justificativa de melhorar a segurança e organização do espaço. Inicialmente, a cobrança estava prevista para 16 de janeiro, mas foi adiada para 31 de janeiro. O governo do estado destacou que não haverá isenções para os funcionários, apesar das críticas.
O caso segue em discussão, com a Prefeitura de Taubaté e a Assembleia Legislativa buscando alternativas para mitigar os impactos da medida sobre a população e os funcionários dos centros de saúde.