A Prefeitura de Taubaté emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira, 16, esclarecendo que o início da cobrança de estacionamento no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e no Centro de Reabilitação Lucy Montoro, ambos localizados em Taubaté, não é de sua competência, pois as unidades são mantidas pelo governo do Estado de São Paulo. A gestão do estacionamento será feita pela Via Mais Parking, que assumiu a administração do local em 9 de janeiro.

Apesar de não ser responsável pela decisão, a Prefeitura afirmou que já está em tratativas para evitar a cobrança. O prefeito Sérgio Victor tem dialogado com a organização social responsável pelo gerenciamento das unidades e com a Assembleia Legislativa. “Não é uma decisão da prefeitura, mas a população pode contar com nosso esforço para tentar que não seja cobrado esse estacionamento. Já iniciamos esses diálogos e estamos empenhados em tentar conseguir evitar essa cobrança”, declarou o prefeito.

A cobrança pelo uso do estacionamento está prevista para começar no dia 31 de janeiro. Inicialmente, a data era 16 de janeiro, depois adiada para 3 de fevereiro e, posteriormente, fixada no final do mês. O governo do estado argumenta que a medida visa melhorar a segurança e organização do local, oferecendo melhorias como pavimentação, iluminação e instalação de câmeras de segurança.

Entretanto, a decisão tem gerado insatisfação entre os usuários, como Walter José da Silva Monteiro, que traz sua sogra de Guaratinguetá para atendimento no AME. Ele criticou o impacto financeiro adicional da medida, destacando os já elevados custos com gasolina e pedágios.

De acordo com a tabela de preços, o estacionamento avulso custará R$ 12 por três horas, com tarifas progressivas para períodos mais longos, além de opções mensais para carros, motos e funcionários.

Veja a nota emitida pela prefeitura

"A respeito do início da cobrança de estacionamento no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e no Centro Lucy Montoro, a Prefeitura de Taubaté esclarece que essas unidades de saúde são mantidas pelo governo do Estado. 

Mesmo a questão não sendo de competência da administração municipal, a Prefeitura já iniciou tratativas para solicitar que não haja cobrança. O prefeito Sérgio Victor tem dialogado com a organização social responsável pelo gerenciamento das unidades e também com a Assembleia Legislativa.

"Não é uma decisão da prefeitura, mas a população pode contar com nosso esforço para tentar que não seja cobrado esse estacionamento. Já iniciamos esses diálogos e estamos empenhados em tentar conseguir evitar essa cobrança", afirmou o prefeito".